quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Cineclube do Atalante: O Pecado de Cluny Brown

Neste sábado, o Cineclube do Atalante exibe uma comédia de Ernst Lubitsch. Entrada franca, sempre!


“O Pecado de Cluny Brown”, de Ernst Lubitsch

(Cluny Brown, EUA, 1946, comédia romântica, 100 min., livre)
Direção: Ernst Lubitsch. Com Charles Boyer, Jennifer Jones, Peter Lawford.

Cluny Brown é uma garota bem avançada para a sua época (Inglaterra, final dos anos 30). Encanadora amadora (e à revelia do seu tio), Cluny conhece por acaso Adam Belinski, um intelectual tcheco refugiado, defensor da liberdade de pensamento (e perseguido por Hitler). Contudo, Cluny é enviada para trabalhar como criada para uma família rica no interior. O destino encarrega-se de reuni-los. Deste reencontro nasce uma série de equívocos, confusões e choques de mentalidades, entre todos os que os rodeiam.

Serviço:

CINECLUBE DO ATALANTE
“O Pecado de Cluny Brown” (“Cluny Brown”, 1946), de Ernst Lubitsch
Sábado, 03 de setembro
Às 16h
Na Cinemateca de Curitiba
(Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174- São Francisco) (41) 3321-3552.
Sala sujeita à lotação. Recomendamos o uso de máscaras PFF2 durante o evento.

ENTRADA FRANCA

Realização: Coletivo Atalante

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Clube do Filme: Os Encontros de Paris

O Clube do Filme do Atalante continua em atividade no formato virtual. A cada mês nos reunimos para a discussão de um filme e textos relacionados, sempre gratuitamente.

Em 2022 iremos explorar a filmografia do cineasta francês Éric Rohmer (1920-2010)!

Em julho, continuamos explorando a obra dos anos 1990 do diretor com "Os Encontros de Paris" (Les Rende-vouz de Paris, 1995).


Um fato possível é um fato que, não tendo acontecido, poderia ter acontecido. O salgueiro poderia ter tido cupins. Um fato contingente é um fato que, tendo acontecido, poderia não ter acontecido. O salgueiro poderia não ter resistido à passagem dos anos. Um fato aleatório é um fato que poderia muito bem ter acontecido como não ter acontecido, quer dizer que é igualmente suscetível de ter acontecido como de não ter acontecido. As causas tem como natureza iniciar “alguma coisa”. Elas não são portanto incompatíveis com o acaso que não é nada além do que a falta de razões (de iniciar alguma coisa mais do que não iniciar nada). O acaso não é a ausência de causa, mas sim uma causa, a causa de tudo aquilo que é inexplicável, de tudo aquilo que tem igualmente razões de ser e de não ser. Toda a genialidade dos sete acasos está aqui. Aquilo que aconteceu é só contingente, aquilo que não aconteceu continua (ainda) possível.
- Serge Bozon, sobre "A Árvore, o prefeito e a mediateca", filme tema do mês passado e leitura recomendada para o encontro de agosto.

O filme está disponível aqui. Qualquer problema, fale conosco.

Texto indicado para leitura:
A) Serge Bozon: "Variações sobre 'A Árvore, o prefeito e a mediateca'", disponível aqui.

Como de costume, nosso propósito no Clube do Filme é discutir obras e textos com um pouco mais de tempo que nos debates após as sessões do cineclube, logo, o filme não será exibido na data. Recomendamos que o filme já tenha sido visto e também a leitura dos textos, porém isso não é exigido para participação. Devido ao formato virtual, não poderemos exibir com qualidade trechos do filme e de outros trabalhos, mas acreditamos ser importante retomarmos as atividades possíveis durante a pandemia. O ingresso, como sempre, é gratuito.

Devido a limitações de tempo do Meet, voltamos com nossa sala do Jitsi.

Serviço:

Clube do Filme: "Os Encontros de Paris" (1995), de Éric Rohmer
Dia 24/08 (quarta-feira)
Das 19h15 às 21h30
ENTRADA FRANCA

Coordenação e mediação: Giovanni Comodo
Realização: Coletivo Atalante

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Mostra Rogério Sganzerla 75

O Cineclube do Atalante apresenta MOSTRA ROGÉRIO SGANZERLA 75.

Vamos celebrar a vida e a obra de um dos maiores diretores da nossa história em oito sessões na Cinemateca de Curitiba durante o mês de agosto, todas em cópias digitais restauradas, com entrada franca e seguidas de debate com o Coletivo Atalante.

Metafísico e político, detentor de um original senso de humor, que só poderia ser brasileiro, erudito e enraizado na cultura popular literária e cinematográfica (como seus semelhantes Oswald de Andrade e Nelson Rodrigues, e na bem-sucedida “chanchada”), Rogério Sganzerla é autor de percepções proféticas e metafísicas (é para se conhecer O Abismu, filme reconhecido internacionalmente na Itália, Festival de Turim e Roma 2004, como grande “Capo Lavore”) e escrita humanista (clara no seu último roteiro Luz nas Trevas e também no seu filme O Bandido da Luz Vermelha, destacado pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade).

- Helena Ignez, em trecho de texto inédito que integra o catálogo da nossa mostra.

Programação completa:

13/08, sábado:
16h: Sessão curtas (Documentário, HQ, Brasil, Isto é Noel Rosa, Perigo Negro)
19h: O Bandido da Luz Vermelha

14/08, domingo:
16h: A Mulher de Todos
19h: Sem Essa, Aranha

27/08, sábado:
16h: Copacabana, Mon Amour
19h: O Abismo

28/08, domingo:
16h: Tudo É Brasil
19h: B2 (curta) + O Signo do Caos

Serviço:

Mostra Rogério Sganzerla 75
Dias 13, 14, 27 e 28 de agosto
Às 16h e às 19h

Na Cinemateca de Curitiba
(Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174- São Francisco)
(41) 3321-3552.

ENTRADA FRANCA! Sala sujeita à lotação. Recomendamos o uso de máscara PFF2 durante o evento.

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.

Arte: @tramoia.atelie
Realização: Coletivo Atalante
Incentivo: Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba