quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Cineclube do Atalante: Programação de novembro

11/11 (domingo): Palombella Rossa, de Nanni Moretti


(Palombella Rossa: ITA, 1989 - 83 min. Com: Nanni Moretti, Asia Argento, Silvio Orlando. 12 anos)

O filme desenrola-se a partir da amnésia pós-traumática de um conhecido jogador de polo aquático e importante dirigente do Partido Comunista na Itália (imagem biográfica do jovem Nanni Moretti). É num campo de polo aquático que o personagem da história, Michele, tenta reposicionar-se de novo no mundo, num sucessivo aparecimento de fragmentos de memória e personagens que o atormentam ao longo da narrativa.

17/11 (sábado): Dublê de corpo, de Brian De Palma


(Body Double: EUA, 1984 - 114 min. Com:  Craig Wasson, Melanie Griffith , Deborah Shelton. 16 anos.)

O fracassado e claustrofóbico ator de filmes B, Jake Scully, acaba recebendo uma proposta irrecusável: ficar no belo apartamento de um amigo seu enquanto procura lugar para ficar. No novo lar, ele presencia estranhos acontecimentos com uma vizinha, passa a persegui-la e a querer ajudá-la, mas não desconfia do perigo à espreita.

Serviço:

Sessões no domingo 11/11 (excepcionalmente) e no sábado 17/11.
16h
Na Cinemateca de Curitiba
(Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174 - São Francisco)
(41) 3321 – 3552
ENTRADA FRANCA

Realização: Coletivo Atalante

domingo, 21 de outubro de 2018

Deus Sabe Quanto Amei (Vincente Minnelli, 1958)


Por João Bénard da Costa

“Menina e moça me levaram de casa de minha mãe. Qual fosse a causa daquela minha levada, era pequena não na soube então”. Some Came Running faz-me sempre lembrar o princípio da novela de Bernardim Ribeiro. Quando Shirley MacLaine acorda no autocarro onde até aí não a víramos (a câmera só nos mostra Sinatra a dormir), e depois de lermos o anúncio da companhia de transportes (“and leave the driving to us”), ou, depois no primeiro diálogo dela com Sinatra (“You’re a nice kid. I like you. Take care.”) sinto essa sensação do “levada”, um dia, menina e moça, “de casa de minha mãe” (sempre gostei mais dessa variante do texto do que da usual que diz “de casa dos meus pais”) por causas que fica sem saber. Há, no filme de Minnelli, o mesmo duplo acentuar da juventude (“menina e moça”), a mesma saudade por um quente mundo perdido, o mesmo desconhecimento por razões de perpétua infância, a mesma viagem, o mesmo lento sublinhar do tempo, do “então”. E, mais importante, ainda, a equivalência, nas cores, no décor, e no rosto de Shirley, das labiais de Bernardim, com o corte final (e dental) do “então”, do tempo.



“Aquela cujo amor nos faz tanta pena” (para citar, variando um pouco, outro poeta português) é o centro deste filme prodigioso e o mais bonito personagem que o cinema alguma vez inventou. Menina e moça perdida na vida (no sentido, também, em que se diz “mulher perdida”, “mulher da vida”, tão belas expressões) sempre com coisas demais nas mãos, no colo, nos cabelos, nos vestidos (o coelhinho - mala de mão, a almofada, as flores artificiais, os penduricalhos), sempre atrapalhada e atrapalhante sempre sem perceber onde está, atravessa o filme e a vida, “leaving the drive to others” até a assombrosa seqüência em que Sinatra lhe lê o livro e tanto se irrita com o que julga ser a sua estupidez ou a sua mentira. Há aquele travelling e depois MacLaine a dizer “You’ve no right to talk to me like that. You gotta remember. I’m human. I’ve feelings”. E, depois, aquela espantosa frase que põe tudo o que é conhecimento e compreensão a estremecer:



Não percebi nada do livro, mas gostei tanto. Também não percebo nada de ti e gosto tanto”. Há uma “pausa côncava de assombro”, a câmera fixa-se no rosto de Sinatra e tudo o que o filme e a vida até aí acumulara nele (e, uma vez mais, o tempo, o décor, a cidade, os néons, a família, a loura professora) a sair cá para fora no inesperado pedido de casamento. Segue-se a incredibilidade de Shirley MacLaine (“não deves brincar com essas coisas”) até ao abraço, incrível de entrega e doação. Todos os registros pareciam ter ido até onde era possível, em cor e em intensidade. As mudanças de tom podiam ser um corte. Mas é na mesma prise de vue que Sinatra lhe pede “Do you clean that place for me?” e o que a frase pode ter de horrível ou frustrante, é salvo pelo sorriso de Shirley, a expressão e aquele “Oh! Could I?” como se se acabasse de lhe dar o mais belo dos presentes. Há o degrau e a coda volta ao início: “You gotta remember. I’m human”.



Esse é um dos mais geniais momentos da grande arte de Minnelli, pelo modo como os movimentos de câmera (ou a ausência deles) se conjugam com o diálogo e os silêncios e pelo modo como Sinatra, num instante, percebe - ele também - que não percebera nada. Toda a sua errância pela cidade natal (essa pequena cidade onde tudo se sabe), pela bem instalada família do irmão, pela história de amor da sobrinha, pela decepção da sobrinha quando viu o pai com a secretária no carro, pela professora e pela família da professora, toda essa errância de travellings, que simultaneamente pegam e arrancam um personagem a um décor, pára aí, no relâmpago de que só se conhece o que se ama ou na sua contraposição entre a fé de Shirley MacLaine (o amor que move montanhas) e o frio corte da professora: “I don’t like your life. I don’t like what you think. I don’t like the people you like. Stay away from me”. A única coisa que não foi capaz de dizer foi que não gostava dele (e mesmo que o dissesse não a acreditávamos depois da minnellianíssima seqüência em que a víramos, entre a luz da tarde e o escuro da noite, ser despenteada por Sinatra, com os ganchos do cabelo a cair no chão). Mas há quem proceda por silogismos (Martha Hyer) e assim destrua tudo e se destrua a si próprio e há quem esteja para além de qualquer lógica. Os adultos. As crianças. A professora. A pega. A senhora. A menina e moça.



E, a partir daí, este filme se articula e reparamos como todos os outros são parte de um décor (Kennedy, mulher e filha, os French, a secretária, cada um com momentos possíveis de desarrumação que os salvariam mas de que se não apercebem) e só emergem dele as “notas destoantes”: para além de MacLaine, Dean Martin com o seu chapéu de cowboy e o silenciosíssimo olhar com que vai atravessando o filme e amando Sinatra, e o assassino, cujo amor por Shirley é da mesma ordem do irracional que o de MacLaine por Sinatra. Uma viagem comum, uns instantes (como para Sinatra e MacLaine) bastaram para que ele a considerasse a sua mulher (e aí é MacLaine que, sem amor, não pode perceber) e viesse a matar por causa dela.



Houve e há quem considere um tanto quanto absurda essa irrupção final do personagem na antológica seqüência da festa, do carrossel e de todas as luzes. Não o é, porque se trata da mesma ordem do amor e daí que tudo rodopie em torno dele, como as centenas de luzinhas da “grande roda” e a variação tonal mais delirante a envolverem o personagem.



Resta o plano final com o rio e Sinatra a saber que “tem que voltar atrás para poder recomeçar tudo”. No outro canto do cinemascope, Dean Martin. “Doing like Dean Martin does in Some Came Running” disse um dia Minnelli. Não o olhar exterior, mas o olhar que permite, através da beleza, “a união dos contrários”: dos “conflitos desesperados”, dos “fulgores efêmeros” (Truchaud). Do fugaz (os dois planos do coelho) ao durável (o rio).



E assim chegamos à dimensão do tempo neste filme onírico. Não faltam indicações precisas sobre anos e dias: os 16 anos em que Frank Sinatra esteve ausente da terra, o pós-guerra da Coréia, o centenário da fundação da cidade, os dois dias e noites iniciais, as horas do running no final. Mas tudo se passa e se resolve em instantes: a tarde-noite em casa de Miss French, o fabuloso confronto MacLaine - Hyer na escola (as teorias que a professora explicou aos alunos encarnados no que Shirley MacLaine sabe, sem que precisem de lho explicar, o “thank you, so awfully much”), a já falada seqüência do pedido de casamento, o brevíssimo plano do casamento “a despachar” (“I’ll make you a good wife, Dave, you never got sorrow” - “I believe” e tudo fica já tinto do encarnado do sangue final) e a incrível aceleração da seqüência da feira (com Dean Martin em montagem paralela, quando já não há tempo para nada).



E a sensação que temos quando relembramos o filme é que houve tempo para tudo (ou tempo que Frank Sinatra perdeu) e, como se diria no Kiss Me Deadly, “suddenly it’s too late”. Quando se começa a pedir ao tempo que se suspenda, tudo se abate vertiginosamente, como se tivesse havido anos e agora houvesse apenas segundos. É um dos mais assombrosos efeitos de raccourci já conseguidos, que confere a todo o filme maior dimensão onírica, esse onirismo que é o traço de ligação dos filmes de Minnelli, da comédia musical, à comédia ou ao drama.



Mas há uma outra dimensão de tempo de que interessa, hoje, falar. A meteórica passagem de Shirley MacLaine, ou de Ginny para sermos mais exatos, por aquela cidade e pela vida de Sinatra é também a travessia de um personagem típico da década seguinte pelos personagens e por um décor típico dos fifties. Ao herói vencido da Coréia, ao jogador cowboy, ao instalado banqueiro, à jeune institutrice rangée, contrapõem-se visões fugazes doutra escala de valores que subverte tudo: Ginny, Dawn, o assassino. Pelo poder da imaginação (ou pelo poder à imaginação), pela revolta em causa e conseqüência, pela violência súbita, estes são os personagens anunciadores da década de 60, colocado em Some Came Running “a cavalo” entre duas épocas, duas morais, duas ordens do real e do imaginário.


Nesse sentido, Some Came Running é o último filme dos fifties e o primeiro dos sixties. E é um dos maiores filmes modernos de Hollywood.

Disponível em
http://focorevistadecinema.com.br/FOCO1/benard-minnelli.htm




quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Cineclube do Atalante: Deus sabe quanto amei



 Um escritor (Frank Sinatra) que serviu na Segunda Guerra Mundial, retorna por acaso para sua cidade natal, onde tem problemas com o irmão. Perseguido por uma jovem apaixonada (Shirley MacLaine) e interessado por uma professora (Martha Hyer) que o ajuda na carreira das letras, ele se vê dividido pelo destino, sem saber a qual caminho entregar seu coração.

(Some came running: EUA, 1958. 136 min. Com: Frank Sinatra, Shirley MacLaine, Dean Martin, Martha Hyer. 12 anos)

Serviço:

Domingo, 21 de outubro (excepcionalmente)
16h
Na Cinemateca de Curitiba
(Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174 - São Francisco)
(41) 3321 – 3552
ENTRADA FRANCA

Realização: Coletivo Atalante.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Mulheres Diabólicas


(Mulheres Diabólicas, 1995)

Por Mehdi Bellanal 

(trecho retirado do texto "Sobre três filmes tardios de Claude Chabrol", na íntegra no site citado ao final)


– Eu não entendo os últimos filmes de Chabrol.

– Normal, Chabrol nunca foi tão genialmente sintético, além do que não sabemos mais ver um filme como um todo... Não sabemos mais nem o que isto quer dizer. Ainda sabíamos, talvez, por volta de maio de 68, mas desde que o fetichismo devastou tudo no seu caminho, não há mais do que pedaços de cinema. E no mais, Chabrol se ocupou justamente do fetichismo, dupla violação à época!

– Tome-me por um produto de minha época!

– Todos somos, mais ou menos...

– Você me tranqüiliza. Admita, ao menos, que eles são horríveis, esses filmes, os BellamyA Dama de HonraA Flor do MalUma Garota Dividida em Dois.

– Não acho, mas isso não nos levará muito longe. Há um Chabrol que todo mundo ama, que até mesmo o salvou aos olhos da crítica, é Mulheres Diabólicas, pelo menos deste você gosta?

– Eu odeio!

– Perdão?

– Eu nunca entendi o encantamento geral por esta merda!

– Você está delirando!

– Supõe-se que ele fala da luta de classes? Da burguesia e do proletariado?

– Sim, sim. Ainda que Chabrol tenha declarado que este foi “o último filme marxista da história do cinema.”

– Mas que nada! Penso que é uma repugnância mostrar os pobres daquela forma.

– De que forma?

– Estritamente falando, como bárbaros.

– Estritamente falando?

– Primeiramente como invejosos, como amargurados e, finalmente, como assassinos pura e simplesmente. Veja bem: no filme, os burgueses são todos extremamente delicados, cheios de bons modos, eles perdoam até mesmo os golpes baixos da carteira e, como recompensa, são massacrados. Como se Chabrol quisesse dizer a esta burguesia que transborda de boas intenções: não se misturem com essa gentalha e, sobretudo, não os deixem entrar em suas casas!

– Mas esses proletários não são quaisquer proletários...

– São sim, porque trata-se exatamente do proletariado e da burguesia tomados num sentido geral dos termos. O analfabetismo da empregada versus a alta cultura da família burguesa, o apartamento modesto da servente versus o castelo da família etc. Nós entendemos que Chabrol quis falar da oposição de classes entre os proletários e os burgueses em geral; aliás, você mesmo reconheceu isso!

– Sim, mas Chabrol passa um bom tempo a descrever essas duas proletárias.

– E daí? Elas terminam por matar da mesma forma. E mais, Chabrol tem a frieza de em seguida condená-las, matando uma em um acidente de carro e entregando a outra aos policiais! Já entendemos muito bem que ele não gosta delas, a menos que ele esteja senil a ponto de dar razão às assassinas, vitimizando-as ao extremo, ao passo que tudo indica que elas são completamente vis e que a razão estava do lado dos privilegiados!

– Você acha que os burgueses desse filme são razoáveis?

– Sim.

– E no entanto, eles não viram o golpe chegando.

– Eles não poderiam imaginar algo parecido, visto que eles sempre foram bem comportados com a empregada!

– Então eles estão quites?

– De quê?

– De fazer com que ela dependesse deles?

– Não se mata pessoas pelo fato delas nos sustentarem!

– Porém isso já aconteceu, quando os escravos assassinavam os seus donos!

– Sim, mas esses não são os episódios mais gloriosos da história.

– Glorioso ou vergonhoso, isso existiu, sim ou não?

– Sim, mas narrando isso, o que é que ele, Chabrol, procura dizer?

– O que você gostaria que ele dissesse?

– Que ele não fizesse parecer, de qualquer modo, os pobres como bárbaros!

– Perdoe-me por me repetir, mas não se trata de quaisquer pobres!

– Mas o que você quer dizer com isso afinal?

– Você gostaria que Chabrol “salvasse” essas duas garotas? Que ele as tornasse dóceis, respeitosas, isto é, de acordo com as prescrições burguesas? Embora elas sejam, desde o início, criminosas? Porque eu lhe relembro que elas já haviam matado antes do começo da história, certamente você se lembra disso...

– Precisamente! Por que ele as retrata como desajustadas?

– E por que não fazê-lo? É por causa disso que ele não trata de todos os proletários. Imagino que você saiba que nem todos os proletários são assassinos. Mas neste caso, são justamente duas assassinas.

– Concordo, e...?

– E pela força do ódio e da frustração, elas somam um novo crime aos seus crimes passados.

– Elas matam sem motivo.

– Pode ser que elas não tenham uma razão definida - elas não são revolucionárias - mas percebe-se que elas não suportavam mais sentirem-se inferiores sob todos os aspectos, incluindo o moral, aos burgueses. Então, depois de deixar cair a barreira moral que proibia a morte, elas encontram em si mesmas a força para reverter a situação e, de dominadas que são, passam a ser dominantes ao matar seus patrões.

– Sem motivo?

– Não é porque as razões aparentes são insuficientes que não há uma lógica subjacente no ato. Tudo se passa aqui exatamente como nos filmes de Buñuel.

– Mas por que elas chegam a matar essas pessoas que não lhes fizeram nada?

– Essas pessoas não lhes fizeram nada, é verdade, mas são. Eles são os que têm tudo. Elas, elas só têm mágoas. Tudo o que lhes resta é a força destrutiva que autoriza a sua falta de escrúpulos.

– Chabrol lhes dá razão, então?

– Não, ele apenas indica que há algo na desigualdade de classes que alimenta a possibilidade do crime, que o crime está de alguma forma inscrito na desigualdade de classes. E ele encena uma situação em que as condições de um crime são reunidas. Ao reprovar Chabrol por filmar as duas garotas como “gentalha”, você parece reivindicar que tranqüilizemos a burguesia sob a conta dos dominados. Chabrol se abstém de tranqüilizar ou de incomodar quem quer que seja, é por isso que seu filme não é aquilo que você diz que é.

– E então por que a crítica gostou tanto dele?

– De um lado, porque ela adora tudo. De outro, porque ela gosta de ver a burguesia entrar pelo cano, ao menos nos filmes.

– Mas Chabrol é um burguês, não me venha dizer o contrário!

– Não direi o contrário, responderei simplesmente com a frase de Friedrich Coupat: “A plebe pode ser encontrada em todas as classes.”

– “Simplesmente”! Mas como você faz o papel de esnobe...

– Fazemos o que podemos.

(Traduzido por Tiago Saldanha)

Retirado de http://focorevistadecinema.com.br/FOCO4/chabrolforever.htm

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Cineclube do Atalante: Mulheres Diabólicas, de Claude Chabrol


Sophie, uma jovem disléxica e analfabeta, é contratada como empregada doméstica da família Lelièvre, que vive numa mansão isolada na Bretanha. Na pequena aldeia perto da mansão, Sophie conhece Jeanne, a agente dos Correios. Elas passam a se ver com frequência, riem, passeiam no velho carro de Jeanne ou vão ajudar o padre local nos serviços sociais da igreja. Juntas, decidem tramar um plano contra os Lelièvre.

(La Cérémonie: FRA, 1995– 111min. Com:  Isabelle Huppert,  Sandrine Bonnaire,  Jacqueline Bisset. 14 anos.)

Serviço:
Sábado, 13 de outubro
16h
Na Cinemateca de Curitiba
(Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174 - São Francisco)
(41) 3321 – 3552
ENTRADA FRANCA

Realização: Coletivo Atalante

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Cineclube do Atalante: programação de outubro

13/10 (sábado): Mulheres Diabólicas, de Claude Chabrol
 

 (La Cérémonie: FRA, 1995– 111min. Com:  Isabelle Huppert,  Sandrine Bonnaire,  Jacqueline Bisset. 14 anos.)

Sophie, uma jovem disléxica e analfabeta, é contratada como empregada doméstica da família Lelièvre, que vive numa mansão isolada na Bretanha. Na pequena aldeia perto da mansão, Sophie conhece Jeanne, a agente dos Correios. Elas passam a se ver com frequência, riem, passeiam no velho carro de Jeanne ou vão ajudar o padre local nos serviços sociais da igreja. Juntas, decidem tramar um plano contra os Lelièvre.

21/10 (domingo): Deus sabe o quanto amei, de Vincente Minnelli


(Some came running: EUA, 1958. 136 min. Com: Frank Sinatra, Shirley MacLaine, Dean Martin, Martha Hyer. 12 anos.)

Um escritor (Sinatra) que serviu na Segunda Guerra Mundial, retorna por acaso para sua cidade natal, onde tem problemas com o irmão. Perseguido por uma jovem apaixonada (MacLaine) e interessado por uma professora (Hyer) que o ajuda na carreira das letras, ele se vê dividido pelo destino, sem saber a qual caminho entregar seu coração.


Serviço:
No segundo sábado e terceiro domingo do mês, excepcionalmente
16h
Na Cinemateca de Curitiba
(Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174 - São Francisco)
(41) 3321 – 3552
ENTRADA FRANCA

Realização: Coletivo Atalante