sexta-feira, 29 de março de 2013

Cineclube Sesi: Viva o Cinema Novo!


Programação:
4/4 - Rio 40 Graus, de Nelson Pereira dos Santos
11/4 - Barravento, de Glauber Rocha
18/4 - A Falecida, de Leon Hirszman
25/4 - Curtas de Joaquim Pedro de Andrade
         (O Mestre de Apipucos, O Poeta do Castelo, Couro de Gato, Cinema Novo, A Linguagem da Persuasão, Vereda Tropical)
Serviço:
Toda quinta
às 19h30 
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA

Realização: Sesi
Apoio: Atalante

O INTRUSO


Claire Denis, L'intrus, França, 2004

Quando, ao olhar para um lugar, a vontade de ser absorvido por ele é maior do que a vontade de organizá-lo, resta interromper a narratividade (o olhar, em si, não organiza o espaço de maneira narrativa/descritiva) e se entregar à embriaguez visual. O Intruso, grandioso filme com que Claire Denis agora nos presenteia, compõe-se justamente desse movimento circular e inconcluso do ato de ver. O mundo é trazido à tela em toda sua inextensão (de formas, de sensações, de relações interpessoais) e brutalidade. Quanto mais esvoaçantes os significados, mais vigorosos os sentimentos despertados pela cena: assim opera a lógica de O Intruso. O filme planta situações misteriosas, porém não tira delas sua tendência de movimento, pois rejeita a intriga – e rejeita os signos integralmente visíveis. Louis (Michel Subor), o personagem principal, possui claramente um passado de envolvimento com atividades de risco. Sabemos também que ele possui um filho taitiano, em busca do qual se lançará na parte final do filme, e um filho que mora perto, mas para quem não liga. Sua vida é complexa o suficiente para que, uma vez caídos de pára-quedas na sua fase avançada, não consigamos compreendê-la. 

Louis se sente perseguido e vigiado, chegando a possuir uma sombra, a personagem de Katia Golubeva, cujas aparições são quase fantasmáticas. Golubeva, a bem da verdade, já tinha ensaiado essa atividade de espionagem em Noites Sem Dormir, de1993, filme em que Denis a coloca perseguindo – por conta própria e sem nenhum motivo além da pura escopofilia – o personagem de Alex Descas (o padre que reza a missa de enterro na primeira parte de O Intruso). Descas, em Noites Sem Dormir, era um transformista, fazia performances num clube noturno, e ainda posava para fotos artísticas. Mesmo no cotidiano, ele tinha a capacidade de ser um polarizador de olhares. E se há uma interrogação que se encontra em quase todos os planos filmados por Denis, ela diz respeito à forma de olhar.

Há até um falso clima de thriller corporativo em O Intruso, o que se corrobora quando Louis manda e-mails em russo, sabe-se lá para quem, anunciando mudanças radicais de planos, ou quando negocia com empresários sul-coreanos algo que gira em torno de um navio (e que soa como lavagem de dinheiro). É possível também sentir um quê do David Lynch de Twin Peaks – Os Últimos Dias de Laura Palmer na primeira parte desse filme – no que pesa em muito o excelente tema musical que toca recorrentemente em O Intruso, com acordes de guitarra ecoantes e solos de sopro que lembram as trilhas do filme de Lynch. Mas não há em O Intruso nem metade do trabalho lynchiano em cima da iconicidade de algumas figuras caras ao cinema policial e de mistério. A tendência de Claire Denis é igualmente (em relação a Lynch) sensorialista e profundamente naturalista (menos no sentido de realista do que no de integrado à natureza física das coisas).

A entrada em cena de Béatrice Dalle, que nos créditos finais aparece como "a rainha do hemisfério do norte" (o que, convenhamos, por si só já faz deste filme um objeto para ser olhado de forma bem cuidadosa), consiste nela alimentando seus cães com pedaços de carne crua, enquanto Louis a observa de perto. "Está me espionando?", ela pergunta. Baseado no livro homônimo do filósofo Jean-Luc Nancy, O Intruso é, sim, um filme de espionagem. Mas não por se atrelar a três ou quatro convenções de gênero e montar um esquema narrativo que se locupleta na articulação matemática de peças. A vigilância em O Intruso não é aquela das teorias conspiratórias. Vigiar neste filme significa observar atentamente, buscar uma posição em que se multiplique o coeficiente de absorção do olhar, ou seja, potencializar a resposta do meio-ambiente ao filme. Não há um só plano de paisagem em O Intruso que não esteja impregnado de vida, assim como não há um só corpo filmado que não apresente uma marca de contato com o tempo ou com outros seres. A cicatriz que fica no peito de Louis após o transplante cardíaco é a inscrição do tempo nele. Mais do que as pintas e os sinais que brotam espontaneamente, aquela cicatriz representa uma intervenção violenta do tempo e do histórico pessoal de vida.

Dalle, que em Trouble Every Day (filme-perturbação dos mais impressionantes) interpretara uma canibal, condensa aqui todo o propósito naturalista e carnal do filme, e mesmo do projeto de cinema de Claire Denis: uma mulher que vive em meio à natureza e aos animais, sendo guiada pela corrida feroz e instintiva que eles promovem na cena final. A película utilizada em O Intruso (possivelmente, o melhor trabalho de fotografia de Agnès Godard) favorece, na maioria das cenas, uma imagem límpida, sem granulação excessiva – a textura que ela quer ressaltar está nos corpos e nas superfícies filmadas, não devendo ser sobrepujada pela textura da imagem em si (se é que estamos falando de uma separação possível). Já emSexta-feira à Noite Claire Denis parecia querer radicalizar a proximidade entre os corpos que filmava, limitar-lhes o local de ação de modo a não haver mais separação física. Em Trouble Every Day, nem se fala: os personagens praticam canibalismo, incorporam pedaços do outro ao seu metabolismo. E em O Intruso isso reaparece extraordinariamente, acentuando a indistinção entre um e outro ser, entre os signos exteriores e a representação que deles pode surgir. Essa fluidez, esse espaço de co-ocupação indeterminável e essa aproximação sem comedimento são características da intimidade. Logo no começo ocorre uma das melhores cenas do filme, com o filho de Louis (Grégoire Colin) fantasiando uma hipnose enquanto despe a esposa e a excita, tudo sendo filmado, logicamente, com a câmera quase aderindo à pele dos dois. Cabem nos dedos de uma mão os cineastas que, como Claire Denis, conseguem se sentir em casa filmando a fantasia íntima de um casal.

O filme culmina na visão do corpo em seu estado mais opaco: o cadáver, que é imediatamente submetido à autópsia (o "vamos ver o que tem dentro"). Antes, contudo, havia sido mostrada uma anatomia coletiva e em vida: vários rapazes se revezam perante os representantes de uma mesa que julga, através tão-somente dos seus sinais superficiais, quem melhor se adequará ao papel do filho de Louis, àquela altura hospitalizado. Mas esse último obviamente percebe a encenação e dispensa o rapaz, que será mostrado ainda perambulando pela cidade (um quase-filho, um quase-personagem). Louis sai em busca de um filho vivo, não o encontra, e faz a viagem de volta com o cadáver do outro filho (desvelado num plano deslumbrante, com a câmera se deixando levar pelo movimento da onda até chegar ao corpo que rola na areia da praia). Quem o acompanha no navio, servindo-lhe café pela manhã, é o "candidato a filho" que o havia visitado no hospital.

O Intruso traz um princípio de ambigüidade que não é ferido em momento algum. Claire Denis é uma espiã do espaço e do corpo. Em O Intruso ela constrói três paisagens totalmente diferentes e causa o mesmo grau de imersão nas três. Desde as montanhas do início ao mar refrescante do final, passando pela cidade plena de prazeres mundanos e noturnos, o filme consegue nos transportar para onde quer e como quer. Os movimentos também são buscados em sua singularidade: se um personagem anda de bicicleta, a câmera desliza ao lado dele; se um personagem caminha a pé pelo mato, a câmara na mão o acompanha próximo da nuca, quase sentindo o cheiro de seu suor; se Béatrice Dalle anda de trenó, a câmara lá se posiciona e incorpora o frenesi da descida.

O tipo de enquadramento de Denis implica uma visão sempre parcial, sempre deixando sobras para além das bordas da imagem. Como não é nenhuma novidade em sua obra, ela recorre ao primeiro plano incessantemente, filma pedaços de tudo – e, em se tratando de um filme rodado em cinemascope, esse efeito é ainda mais complexo. Mas esses pedaços não são figuras metonímicas; não é a parte pelo todo, e sim a parte pela parte. A diretora lida com uma espantosa tensão nos registros, tamanha a imprevisibilidade de sua decupagem. A opção por flashbacks que são tirados de imagens de um outro filme (Le Reflux, de Paul Gégauff, 1962), para mostrar a chegada de Louis ainda jovem à ilha, revela uma arqueologia textual que é também a afirmação de algo que tanto precede quanto sucede a passagem do homem – logo, do filme – pelo espaço.

As imagens que ficam de O Intruso são as imagens que ficam de qualquer visita a um local que nos provoca. O mar, o céu, o horizonte, as árvores que balançam ao vento, os homens que se aventuram nesse mundo: tudo isso nos ultrapassa, felizmente. Enquanto forem irredutíveis ao enquadramento – e Claire Denis parece escolher os melhores e mais inusitados ângulos sobre qualquer evento ou objeto –, essas paisagens serão plenas de vida, e a fascinação que provocam será infinita. Brindemos a isso.

Luiz Carlos Oliveira Jr.
(Originalmente publicado emhttp://www.contracampo.com.br/64/ointruso.htm)

terça-feira, 26 de março de 2013

Cineclube Sesi: "O Intruso", de Claire Denis

Nesta quinta-feira dia 28/03 o Cineclube Sesi apresenta o filme "O Intruso", de Claire Denis encerrando o ciclo A Mulher no Cinema. No dia 04/04 começa o ciclo Viva o Cinema Novo! com Rio 40 Graus, de Nelson Pereira dos Santos.
Sempre com entrada franca!

Cineclube Sesi: "O Intruso", de Claire Denis

Louis é um homem recluso e rude de 68 anos que vive em uma paisagem isolada da Suíça, com seus cães. Um ataque cardíaco o força a viajar à Coreia para conseguir um transplante no mercado negro. Ele compra um barco e navega até uma ilha próxima ao Taiti para encontrar o filho que ele abandonara anos atrás, mas sua jornada é ameaçada quando seu corpo começa a rejeitar o coração recém-adquirido. "O Intruso" é um quebra-cabeça enigmático feito de memória e imaginação, que desafia e recompensa o espectador. Uma reflexão poética e assombrosa sobre a vida, a morte e a identidade.

Serviço:

dia 28/03 (quinta)
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA

Realização: Sesi
Apoio: Atalante

Leitura e Prosa

Sábado, 30 de março de 2013 19:00
sarau poético-literário
apreciação e discussão-livre de textos autorais e não-autorais

porte seu vinho
ou a bebida que mais apetece
e venha ler, ouvir e prosear


nesse sábado, a partir das 19h
no segundo andar do dce.

terça-feira, 19 de março de 2013

Cineclube Sesi: "O Pântano", de Lucrecia Martel

No dia 21/03 (quinta) o Cineclube Sesi apresenta o filme "O Pântano", de Lucrecia Martel dando prosseguimento ao ciclo A Mulher no Cinema que se encerra no dia 28 com "O Intruso", de Claire Denis.
Sempre com entrada franca!


Cineclube Sesi: "O Pântano", de Lucrecia Martel

Sinopse:
A cidade de La Cienaga é conhecida pelas extensões de terra que se alagam com as chuvas repentinas e fortes, formando pântanos que são armadilhas mortais para os animais da região. Perto da cidade fica o povoado de Rey Muerto, em que está localizado o sítio La Mandrágora, onde são cultivados pimentões vermelhos. Para ele vão duas famílias, lideradas por Mecha (Graciela Borges) e Tali (Mercedes Morán). Mecha é uma mulher em torno de 50 anos, que tem 4 filhos e um marido que procura ignorar bebendo cada vez mais. Já Tali é prima de Mecha e também tem 4 filhos, sendo que ama seu marido e sua família. Em meio a um verão infernal, as duas famílias entram em conflito quando a tensão entre elas aumenta.

Sobre o filme:

Talí – mãe dedicada que faz de tudo pela criação dos filhos
Mecha – mulher aparentemente indiferente aos filhos e ao marido
Cienaga – cidade úmida no norte da argentina.
Esse é o pântano, trabalho de estréia da cineasta Lucrécia Martel, apontada como principal expoente do atual cinema argentino.
Com um jogo de intencionalidade, Lucrecia articula: desajuste familiar, religiosidade e sexualidade – em um filme físico de narrativa ébria, ambiente claustrofóbico e personagens mergulhados em um invariável torpor.

Guimarães Neto
(Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema)



Serviço:

dia 21/03 (quinta)
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA

Realização: Sesi
Apoio: Atalante

sexta-feira, 15 de março de 2013

ARQUITETANDO VARDA

Sobre o espaço na obra de Agnès Varda (fragmento)



(...)

Fixemo-nos então, um pouco em Cléo de 5 às 7 (1961), talvez o filme mais conhecido de Agnès Varda, e seu segundo longa-metragem. A protagonista, em face da iminência da morte sugerida nos tarôs, perambula pelas ruas de Paris, sozinha e sem direção, até que ocorre, em seu espírito, uma mudança. "Estou feliz", ela diz ao soldado que encontra em seu passeio, e não entendemos bem o porquê. Ora, o que aconteceu nesta uma hora e meia de narrativa – em tempo real – que justificasse a transição dentro da protagonista? Pela primeira vez, Cléo vivenciou a cidade, as pessoas, as construções, os jardins. Pela primeira vez, libertou-se dos espelhos que marcam a primeira metade do filme e se relacionou com o outro. Se a Nouvelle Vague foi marcada por essa exploração do cotidiano, das ruas, dos cafés, da vida das cidades, poucas vezes a premissa foi levada tão ao limite quanto em Cléo de 5 às 7. Porque cada figurante, placa de trânsito, nova rua que aparece no longa-metragem sugere mais do que uma função, revela um espírito. O soldado que se relaciona com a cantora no fim do filme não é mais importante do que a luz que bate nas árvores do jardim. Tudo transforma-se em Cléo.

Dessa forma, a revolução da protagonista só pode se dar em contato com o ambiente – não no sentido de La Pointe courte, nem mesmo no modo como Varda retrata as praias do Riviera -, mas porque o espaço, agora, é um mecanismo vivo, em constante modificação. Enquanto ele muda, mudamos com ele. Se a cineasta é famosa por confundir realidade e ficção em suas obras, por que no caso desse longa-metragem seria diferente? Sabemos que é uma atriz que interpreta Cléo, que os planos são decupados, que um roteiro compõe a narrativa. Mas, ainda, é Paris que lá existe, em seu espaço inalterado, possível de ser percorrido em uma hora e meia. Paris que constrói Cléo, Paris que é construída por ela. Dessa relação de dupla-troca (já enunciada nos curta-metragens) entre ambiente e personagem, nasce uma simbiose em que um começa onde o outro também, dentro da qual os atores viram pessoas e as paisagens personagens.

(...)

Leonardo Levis
(texto na íntegra: 
http://www.contracampo.com.br/83/artarquitetando.htm)

terça-feira, 12 de março de 2013

Cineclube Sesi: "Cléo das 5 às 7", de Agnès Varda

No dia 14/03 (quinta) o Cineclube Sesi apresenta o filme "Cléo das 5 às 7", de Agnès Varda dando prosseguimento ao ciclo A Mulher no Cinema que contará ainda com os filmes  "O Pântano", de Lucrecia Martel (21/03) e "O Intruso", de Claire Denis (28/03).
Sempre com entrada franca!

Cineclube Sesi: "Cléo das 5 às 7", de Agnès Varda

Cléo é uma artista à espera de um resultado médico - uma biópsia - que dirá o que se passa com sua saúde. O filme se passa durante esta espera, mostrando as agonias e os pensamentos de Cléo enquanto ela caminha pela cidade.

Serviço:
dia 14/03 (quinta)
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA

Realização: Sesi
Apoio: Atalante

terça-feira, 5 de março de 2013

Cineclube Sesi: Curtas de Maya Deren

No dia 07/03 (quinta) o Cineclube Sesi apresenta uma seleção de curtas da realizadora Maya Deren, abrindo o ciclo A Mulher no Cinema que contará ainda com os filmes "Cléo das 5 às 7", de Agnes Varda (14/03), "O Pântano", de Lucrecia Martel (21/03) e "O Intruso", de Claire Denis (28/03)
Sempre com entrada franca!

Cineclube Sesi: Curtas de Maya Deren

Eleanora Derenkovskaya, mais conhecida por Maya Deren, foi realizadora e teórica cinematográfica, coreógrafa, dançarina, poeta, escritora e fotógrafa.
Nascida na Ucrânia no ano da revolução Russa, vê-se obrigada a fugir da União Soviética aquando das políticas anti-semitistas do Estado. Em 1928, a família torna-se oficialmente de nacionalidade norte-americana, encurtando o nome para Deren.
Estuda línguas, ciência política e jornalismo na Suiça e em Nova Iorque e aprofunda os estudos em literatura inglesa e poesia simbolista.
Em 1941 torna-se assistente pessoal da dançarina e coreógrafa Katherine Dunham, pioneira da dança negra, antropóloga e autora de um estudo sobre o Haiti, que influência Deren a escrever o ensaio "Religious Possession in Dancing".
Já em Hollywood, com o seu 2º marido, Deren compra uma câmara 16mm e realiza o seu mais famoso filme "Meshes of the Afternoon". Em 1947 é-lhe atribuído o “Grande Prémio Internacional para Filmes de 16mm - Classe Experimental” no Festival de Cinema de Cannes.
"Meshes of the Afternoon" preparou o terreno para os filmes americanos de vanguarda dos anos 40 e 50 e seria reconhecido como um marco incontornável do cinema experimental.
1 - Meshes of the Afternoon (1943), 16mm, 14’, p&b, mudo (sonorizado em 1952 por Teiji Ito) - com Alexander Hammid. 
2 - The Witches' Cradle (1943, não finalizado), 16mm, 13’ rushes, p&b, mudo - com Marcel Duchamp e Pajorita Matta
3 - At Land (1944), 16mm, 15’, p&b, mudo - fotografia de Hella Heyman e Alexander Hammid
4 - A Study in Choreography for Camera (1945), 16mm, 3’, p&b, mudo - com Talley Beatty
5 - Ritual in Transfigured Time (1946), 16mm, 15’, p&b, mudo - coreografia de Frank Westbrook, fotografia de Hella Heyman - com Frank Westbrook, Rita Christiani, Anaïs Nin e Gore Vidal

Serviço:
dia 07/03 (quinta)
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA


Realização: Sesi
Apoio: Atalante

sexta-feira, 1 de março de 2013

Som de Preta

Nesse dia que representa a luta feminina pela libertação das garras do machismo, por melhores condições de trabalho, de vida e principalmente, por respeito, a Som de Preto, em sua 2° edição, resolveu fazer uma festa em homenagem a todas as mulheres, guerreiras, sobreviventes, loucas, amigas, amantes, fortes, e que de certa maneira, movem o mundo! Venham curtir a sua existência libertária com o melhor do Soul, Funk, Samba e outros ritmos com sangue negro!

Quando? 8 de Março
Que horas? o Bar abre as 20.00, a festa começará as 22.00
Onde? no Bar da Produção (antigo 92° Rock Café) - Rua Trajano Reis, 335

Discotecagem: Caetano. Murilo. Miguel. Julia
e mais... surpresas!

Entrada: 10 pila a noite toda
7 pila na lista amiga até as 01.00
(envie seu nome para festasomdepreto@gmail.com até 12:00 do dia 8)

Cortesia: O drink feito especialmente para a festa, "As Nega Pira", solo para mujeres cabrón.

O drink da noite é a "Claudinha", a safadinha, uma caipirinha feita com Claudionor e limão siciliano, você chora de emoção. lol

Arte: Adara Garbuglio
Realização: Som de Preto e Coletivo Atalante

Cineclube Sesi: A Mulher no Cinema


Programação:
7/03 - Curtas de Maya Deren 
(Meshes of the Afternoon, The Witches' Cradle, At Land, A Study in Choreography for Camera, Ritual in Transfigured Time)
14/03 - "Cléo das 5 às 7", de Agnes Varda 
21/03 - "O Pântano", de Lucrecia Martel 
28/03 - "O Intruso", de Claire Denis 

Serviço:
Toda quinta
às 19h30 
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA

Realização: Sesi
Apoio: Atalante