É o mundo físico, captado por esse olhar "insensível ao que não é fato bruto", que constituirá o material primeiro de cineastas como Rossellini e Hawks. O sentido e a finalidade do filme só podem ser prospectados tendo em vista a "magnificência desse mundo sensível que somente o cinema tem o privilégio de oferecer intacto aos nossos olhos":
"A tarefa da arte não é nos
encarcerar num mundo fechado. Nascida das coisas, ela nos reconduz às coisas.
Ela se propõe menos a purificar, ou seja, a extrair delas o que se dobra a nossos cânones, do que a nos reabilitar e conduzir sem cessar a reformar esses cânones." (ROHMER, 1951)
OLIVEIRA JR, Luiz Carlos. O cinema de fluxo e a mise en scène. São Paulo: ECA-USP, 2010 (p.31)
Tese completa: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-30112010-164937/pt-br.php
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