Em outubro, ainda veremos "O Anjo Azul" de Josef Von Sternberg (11/10), "O Sangue de um Poeta" de Jean Cocteau (18/10,) e encerrando no dia 25, "Limite" de Mario Peixoto.
Sempre com entrada franca!
Cineclube Sesi apresenta: "Napoleão" de Abel Gance
Sinopse:
Clássico do cinema mudo que narra a vida de Napoleão Bonaparte. O filme mostra desde a infância de Napoleão, seus dias de escola (quando uma simples brincadeira com bolas de neve já representava para ele uma campanha militar), até chegar à fase adulta. Nessa época o jovem Bonaparte vai para a Córsega, passando a fazer parte da Revolução Francesa. Logo ele se transforma num grande e estategista general, somando ao currículo incríveis e vitoriosas batalhas. A história culmina com sua triunfante invasão da Itália em 1797. O filme termina aqui porque a intenção de Abel Gance era que essa seria a primeira de seis partes. Mas Gance jamais conseguiu financiamento para rodar as outras cinco.
Sobre o filme:
A super-produção francesa de 1927 trouxe às telas a genialidade e a megalomania de um ilustre personagem; o diretor Abel Gance. Realizado originalmente em versão de 9 horas, "Napoleão" é cinema em estado de graça: montagem, câmera na mão, sobreposições, travellings, subjetivas, mise-en-scéne; tudo é ingrediente para a construção de um filme vivo, livre e pulsante.
A ousadia estética do diretor encontra eco nas ações intrépidas do jovem Bonaparte. A cinebiografia do controverso líder francês mistura patriotismo romântico e as experiências da vanguarda impressionista numa unidade monstruosa.
O estilo excessivo do filme estabelece a conexão espiritual entre autor e personagem e revela ao público que o cinema das primeiras décadas já tinha conquistado quase tudo.
Miguel Haoni
A ousadia estética do diretor encontra eco nas ações intrépidas do jovem Bonaparte. A cinebiografia do controverso líder francês mistura patriotismo romântico e as experiências da vanguarda impressionista numa unidade monstruosa.
O estilo excessivo do filme estabelece a conexão espiritual entre autor e personagem e revela ao público que o cinema das primeiras décadas já tinha conquistado quase tudo.
Miguel Haoni
Serviço:
dia 04/10 (quinta)
excepcionalmente às 18h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep*
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
*Sala com 25 lugares, sujeita à lotação.
dia 04/10 (quinta)
excepcionalmente às 18h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep*
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
Apesar de ser um filme longo, não entender muito de cinema, gostei muito. As cenas da primeira parte que me chamou mais a atenção foram as que misturavam o pequeno bote de Napoleão na tempestade com a agitação das pessoas na assembléia. Particularmente gosto desses contrapontos.
ResponderExcluirO jogo das três câmeras na segunda parte foi bem interessante. Uma nova experiência. Aproveitei bem minha quinta feira.
Daniela Schuster.
Precisas ver a primeira meia-hora, a sequencia da infância do Napoleão em Brienne. O filme já começa num turbilhão estético impressionante.
ResponderExcluirImpressionante também é a fotografia do filme. Vendo agora, desta última vez, fui arrebatado pela "cremosidade" da luz. Essa ideia de que os impressionistas erigiram a luz e o ar como objetos pictóricos é muito bem apropriada pelo Gance, que já havia declarado "O Cinema é a música da luz". Napoleão é a materialização disso.
Miguel Haoni