Cidadão Kane, para os cinéfilos franceses – entre eles: François Truffaut – representou, enquanto experiência de descoberta coletiva, a volta às salas de cinema, na Europa finalmente liberada do nazifascismo.
Foi a libertação do cativeiro da censura, o sopro de genialidade que despertou os olhos empoeirados de mesmice e os ouvidos fatigados de zumbidos de guerra. O sopro genial na verdade era um vendaval, que vinha além-mar, na voz e na imagem de um herói diferente.
Mais célebre que a crítica desfavorável do filósofo das palavras Jean-Paul Sartre foi a resposta do filósofo das imagens André Bazin ao – segundo ele – estrabismo cinematográfico do conterrâneo. A defesa do crítico francês elevou Orson Welles a um patamar até então inesperado, e a crítica, historicamente, foi uma das mais importantes do cinema.
Segundo o próprio François Truffaut o cinema moderno nasce e morre em Cidadão Kane. Por que essa empolgação desses ativos pensadores de cinema com o primeiro filme desse jovem e impetuoso cineasta? Afinal, é Cidadão Kane o maior filme de todos os tempos mesmo? O mais revolucionário? Por quê? Só vendo, revendo, ouvindo, sentindo, analisando e refletindo para saber.
Mateus Moura
(APJCC – 2009)
Serviço:
dia 13/09 (quinta)
às 19h30*
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep**
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
*Exibição seguida de debate em português e inglês.
** Sala com 25 lugares, sujeita à lotação.
Realização: Sesi
Apoio: Processo Multiartes
dia 13/09 (quinta)
às 19h30*
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep**
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
*Exibição seguida de debate em português e inglês.
** Sala com 25 lugares, sujeita à lotação.
Realização: Sesi
Apoio: Processo Multiartes
Programação do ciclo "Expressionismo Americano": www.sesipr.org.br/cultura .
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