O
Clube do Filme do Atalante continua em atividade em
formato virtual. A cada mês nos reunimos para a discussão de um filme e
textos relacionados, sempre gratuitamente.
Em 2022 iremos explorar a filmografia do cineasta francês Éric Rohmer (1920-2010)!
Em julho, continuamos explorando a obra dos anos 1990 do diretor com "A Árvore, o prefeito e a mediateca" (L'arbre, le maire et la médiathèque, 1993).
O cinema, poupando-nos de nomear, torna toda metáfora literária inútil. A beleza de uma onda filmada a cores para o ecrã torna supérfluo, mais do que nunca, qualquer artifício de estilo. A maior ambição da poesia foi restituir esse movimento que a pintura era, por essência, incapaz de exprimir. Diante do mar tal como ele é, levado, como desejado, em bobinas de filme até um campo distante ou uma cidade enevoada, nada mais precisa ser dito. Mas eu gostaria de ir mais longe, de mostrar que são os filmes que têm, hoje, de certa forma, esse prazer pelo poder metafórico, cujo segredo a poesia perdeu; e que, sobretudo por isso, a última das artes a nascer é o único e legítimo refúgio da poesia.
- Éric Rohmer, na parte 3 de “O Celuloide e o Mármore”, texto indicado para
leitura neste mês.
O filme está disponível aqui. Qualquer problema, fale conosco.
Texto indicado para leitura:
A)
A parte 3 de "O Celuloide e o Mármore", de Éric Rohmer, disponível na íntegra aqui.
Como
de costume, nosso propósito no Clube do Filme é discutir obras e textos
com um pouco mais de tempo que nos debates após as sessões do
cineclube, logo, o filme não será exibido na data. Recomendamos que o
filme já tenha sido visto e também a leitura dos textos, porém isso não é
exigido para participação. Devido ao formato virtual, não poderemos
exibir com qualidade trechos do filme e de outros trabalhos, mas
acreditamos ser importante retomarmos as atividades possíveis durante a
pandemia. O ingresso, como sempre, é gratuito.
Serviço:
Coordenação e mediação: Giovanni Comodo
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