Coletivo Atalante convida para o segundo evento da mostra fotográfica CIUDAD ABIERTA, CONVITE AO VAZIO.
Ciudad Abierta: exibição e debate sobre o filme "O Eclipse", de Michelangelo Antonioni
"1962. Em Florença, para ver e filmar o eclipse do sol. Gelo súbito. Um silêncio diferente de todos os outros silêncios. Luz térrea, diferente de todas as outras luzes. E depois a escuridão, a imobilidade total. Tudo o que consigo pensar é que, durante o eclipse, provavelmente ficarão parados até os sentimentos. É uma ideia que tem vagamente a ver com o filme que estava preparando, mais uma sensação que uma ideia, mas que já define o filme, se bem que este ainda esteja longe de estar definido (...). Deveria ter posto nos créditos iniciais de 'O Eclipse', estes dois versos de Dylan Thomas: 'alguma certeza deve porém existir, se não a de amar bem, pelo menos a de não amar (...)."
- Michelangelo Antonioni sobre o filme.
"O Eclipse é um filme explosivo. Explosivo no sentido imaterial, pois o cinema do italiano Michelangelo Antonioni escapa da materialidade, transcende. E O Eclipse representa justamente a ascensão de Antonioni a um patamar outro, a apoteose de uma poética que o diretor já apresentara antes em A Aventura e A Noite, e que neste filme finalmente alcança seu apogeu. Desde o primeiro plano até a inesquecível seqüência final, o que testemunhamos é a explosão inquietante das não palavras, do não dito, do inefável. E cabe a Antonioni, captar com sua câmera, fragmentos daquilo que só é possível traduzir em imagens. O Eclipse é difícil de ser definido e tudo o que é dito a seu respeito parece insuficiente e confuso, o que só confirma a força desta obra única."
- Rodrgo Cruz (APJCC - 2009)
"O Eclipse é um filme explosivo. Explosivo no sentido imaterial, pois o cinema do italiano Michelangelo Antonioni escapa da materialidade, transcende. E O Eclipse representa justamente a ascensão de Antonioni a um patamar outro, a apoteose de uma poética que o diretor já apresentara antes em A Aventura e A Noite, e que neste filme finalmente alcança seu apogeu. Desde o primeiro plano até a inesquecível seqüência final, o que testemunhamos é a explosão inquietante das não palavras, do não dito, do inefável. E cabe a Antonioni, captar com sua câmera, fragmentos daquilo que só é possível traduzir em imagens. O Eclipse é difícil de ser definido e tudo o que é dito a seu respeito parece insuficiente e confuso, o que só confirma a força desta obra única."
- Rodrgo Cruz (APJCC - 2009)
Serviço:
dia 17/04 (quarta)
às 18h30
na Bicicletaria Cultural
(R. Presidente Faria, 226, Centro)
ENTRADA FRANCA (contribuição espontânea
às 18h30
na Bicicletaria Cultural
(R. Presidente Faria, 226, Centro)
ENTRADA FRANCA (contribuição espontânea
Realização: Atalante
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