Sempre com entrada franca!
Cineclube Sesi apresenta: "Soberba", de Orson Welles
Sinopse:
Indianápolis, final do século XIX. A família Amberson se revela relutante em acompanhar as transformações que a rodeiam. Uma mulher desperdiça sua vida ao deixar de se casar com sua grande paixão por dois motivos: o primeiro foi em razão de uma serenata na qual houve um pequeno acidente, que fez com que ela se sentisse ridícula e acabasse se casando com um homem que não amava. O segundo foi a interferência do único filho na vida da mãe. Quando este homem, agora viúvo assim como ela, tenta se reaproximar, o filho por pura estupidez bate a porta na sua cara.
Sobre o filme:Apesar das absolutas limitações que lhe foram impostas, Orson Welles conseguiu, a fórceps, imprimir no filme diversos princípios da sua estética - e conseqüentemente da sua visão de mundo.
A RKO, depois dos problemas com “Cidadão Kane”, interferiu massivamente neste projeto, sobretudo na sua montagem final. Em virtude disso, Welles investiu como nunca no uso dos planos-sequência – bem como nos enquadramentos de câmera baixa, nas ações em profunidade de campo e no uso das lentes de grande angulação. Em outras palavras, Welles só era completamente livre naquele que por excelência é o domínio dos autores de cinema: a mise-en-scène.O resultado foi sua segunda fábula vitoriana das doenças sociais, que compunha com o filme anterior o que André Bazin chamou de “O Grande Díptico”: os dois grandes filmes para o projeto do diretor de modernização da sua arte.
A RKO, depois dos problemas com “Cidadão Kane”, interferiu massivamente neste projeto, sobretudo na sua montagem final. Em virtude disso, Welles investiu como nunca no uso dos planos-sequência – bem como nos enquadramentos de câmera baixa, nas ações em profunidade de campo e no uso das lentes de grande angulação. Em outras palavras, Welles só era completamente livre naquele que por excelência é o domínio dos autores de cinema: a mise-en-scène.O resultado foi sua segunda fábula vitoriana das doenças sociais, que compunha com o filme anterior o que André Bazin chamou de “O Grande Díptico”: os dois grandes filmes para o projeto do diretor de modernização da sua arte.
Miguel Haoni
(Cineclube Sesi, 2013)
(Cineclube Sesi, 2013)
Serviço:
dia 17/10 (quinta)
às 19h30
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
Realização: Sesi
(
http://www.sesipr.org.br/Produção: Atalante (http://coletivoatalante.
Fora do post, mas interessante para os fãs de Wes Anderson, link para o obituário de Kumar Pallana - o Pagoda dos Tenenbaums:
ResponderExcluirhttp://www.nytimes.com/2013/10/16/movies/kumar-pallana-94-dies-went-from-yoga-to-film.html
RIP