sinopse Necrology:
Uma longa fila de corpos anónimos desfilam lentamente, às arrecuas, de baixo para cima do ecrã, onde são absorvidos pela obscuridade. Como se resvalassem para trás ou fossem descritas por uma interminável panorâmica vertical, as silhuetas deslizam e desaparecem sem nunca regressarem, engolidas por um negro fúnebre. Não se trata de uma cadeia, cada corpo é diferente dos outros, mas da vista parcial de uma sombria escada de Jacob. (...)
Forma minimal da maneira como o cinema agita corpos, pedindo-lhes uma simples comparência na fila indiana dos planos mais ou menos solidários, à escala da película. Necrology retoma isto pelo lado das trevas. É a linha geral fúnebre das imagens em movimento, ou um bizarro limite átono entre a multidão e o desfile, Griffith e Eisenstein, as escadarias de Babilónia e as de Odessa - depois da derrota.
Sobre o filme: Uma cine-piada sobre a morte, o sentido da existência e o anonimato. A forma e o conteúdo dos seres.
Sobre E. Elias Merhige
Merhige vê o cinema como a única forma de arte significativa da era presente. Ele considera a literatura e o teatro como formas que estão fora do seu tempo e que tenham sido substituídas pelo cinema. Ele é também muito interessado no ocultismo e paranormal, e as imagens e temas derivados dessas tradições são muito presentes em seus filmes.
Serviço:
Necrology e Corridor + Din of Celestial Birds e Begotten
Comentários: João Krefer
dia 20/02 (quinta)
às 19h30
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
Realização: Sesi
(
http://www.sesipr.org.br/Produção: Atalante (http://coletivoatalante.
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