Em fevereiro a programação começa com "À Queima-Roupa", de John Boorman (7/02) abrindo o ciclo A Geração do Meio do Cinema Hollywoodiano, que contará ainda com "Meu Ódio Será Sua Herança", de Sam Peckimpah (14/02), "O Estranho que Nós Amamos", de Don Siegel (21/02) e "Corrida Contra o Destino", de Richard C. Sarafian (28/02).
Sempre com entrada franca!
Cineclube Sesi apresenta: "Vale dos Lamentos" de Theo Angelopoulos
Sinopse:
Um grupo de gregos expatriados foge do avanço do Exército Vermelho em Odessa, na Ucrânia, em 1919. Eles finalmente se estabelecem perto de Tessalônica, na Grécia. Na comunidade, há uma pequena órfã, Eleni, que é adotada pela família de outro menino, Alexis. Os dois crescem juntos e se apaixonam. A jovem dá à luz filhos gêmeos de Alexis, mas os bebês são dados para adoção. Quando Spyros, pai de Alexis, fica viúvo, Eleni aceita casar-se com ele. Antes mesmo do fim do banquete do casamento, Eleni e Alexis acabam fugindo, partindo o coração de Spyros. Alexis vive como músico itinerante e se envolve com militância política de esquerda, o que precipitará novos dramas na vida do casal. Primeira parte de uma trilogia em que o cineasta Theo Angelopoulos discute as raízes da Grécia no século XX.
Sobre o filme:
Theo Angelopoulos, o diretor da eternidade, morreu. Mas, é claro, nunca morrerá. Sua obra ultrapassa seu país, seu continente, seu próprio criador - alcança o que chamamos Perene.
Vale dos Lamentos, trata de um sofrimento ancestral e incontornável; em cada longo plano-sequência de Angelopoulos reconhecemos a história da humanidade, que nada mais é do que a história de todos nós. Neste vale formado pelas lágrimas de Eleni (que é todas as mulheres obrigadas a esperar) e pelo sangue de sua família (que é o sangue de todos aqueles que perdemos pelo caminho) testemunhamos um artista que só pode ser divino de tão humano.
Infelizmente perdemos Theo Angelopoulos, para ele sempre seria cedo demais.
Felipe Cruz (Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema - 2012)
Vale dos Lamentos, trata de um sofrimento ancestral e incontornável; em cada longo plano-sequência de Angelopoulos reconhecemos a história da humanidade, que nada mais é do que a história de todos nós. Neste vale formado pelas lágrimas de Eleni (que é todas as mulheres obrigadas a esperar) e pelo sangue de sua família (que é o sangue de todos aqueles que perdemos pelo caminho) testemunhamos um artista que só pode ser divino de tão humano.
Infelizmente perdemos Theo Angelopoulos, para ele sempre seria cedo demais.
Felipe Cruz (Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema - 2012)
*Na ocasião da morte de Angelopoulos
Serviço:
dia 31/01 (quinta)
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
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