Trata-se de uma trama simples, envolvendo marginais: um foragido da polícia (Mário Bevenuti), uma prostituta (Valéria Vidal), um débil mental (Bentinho) e uma vendedora ambulante de café (Lucy Rangel) se encontram em uma favela às margens do Rio Tietê e se envolvem numa estranha aventura amorosa.
Logo no início eles tomam contato com a morte, que chega em uma canoa e fica à margem do rio aguardando as últimas atitudes de seus escolhidos.
Em seguida é descrita a vivência de cada personagem. Narrativa poética, mas muito terra-a-terra, dispensando qualquer subterfúgio. Há imensa variedade de situações e riqueza de tipos.
O que mais caracteriza A Margem é a espiritualidade. Um terrível remover de véus para se descobrir a expressão mística do homem na sua “hora da verdade”. Uma obra-prima que valoriza cada gesto do homem. O filme é impuro, tem efeitos primários, mas choca e entusiasma pela clareza das imagens, pela força poética e pelo contundente recado.
Sebastião Milaré
Serviço:
dia 25/07 (quinta)
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
Realização: Sesi
(
http://www.sesipr.org.br/
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