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Cineclube Sesi: "Rushmore", de Wes Anderson
Sinopse:
Max
Fischer, um rapaz de quinze anos, conseguiu uma bolsa de estudos em
Rushmore, uma escola preparatória para jovens de famílias ricas. Apesar
de se dedicar a várias atividades extra-curricualres, Max corre o risco
de ser expulso, em virtude das suas notas serem baixas. Ele se torna
amigo de Herman Blume, um magnata que atravessa uma depressão. Max se
apaixona por Rosemary Cross, uma professora que tinha ficado viúva um
ano atrás, mas há dois problemas: Rosemary acha que Max é muito novo
para ela e, além disto, Herman se apaixona por Rosemary e os dois se
envolvem, criando entre Fischer e Blume uma certa rivalidade.
Sobre o filme:
Max
Fischer, o protagonista de “ Rushmore” é, apesar de todas as
referências , o pseudo alter ego do próprio Wes Anderson. O
perfeccionismo do personagem, a referencia teatral até a arrogância,
tudo isso se apresenta na direção. Wes Anderson e seus planos
milimetricamente “estilosos” com uma composição beirando a obsessão,
mostrando desde já a sua megalomania minimalista que viria pela frente,
estabelecendo o seu cinema, que se constrói com grandes bases, mas,
mostrando toda uma singularidade.
Vendo “Harold & Maude” (1971- Hal Ashby), conseguimos entender as referencias musicais feitas em “Rushmore”. A produção musical impecável consegue captar a mesma atmosfera do filme genial de Hal Ashby, unindo-se com a edição e decupagem fazendo uma perfeita simbiose entre musica e imagem. As duas mostrando e conduzido o ritmo do filme com todo o seu rigor de estilo.
Wes Anderson teve outra grande, talvez maior, influencia, que foi “The Graduate”( Mike Nichols): a grande ligação ao teatro, como conseguimos ver presente mais do que nunca nesse cinema. Outras grandes influências são “Le soufle Au Coeur” (1971- Louis Malle), “A Charlie Brown Christmas”-(1965- Bill Melendez), este ultimo que foi a fonte de expiração para alguns personagens como seu pai e a professora primaria, e ainda diálogos de Cassavetes e Godard que contaram muito em toda a obra deste diretor. E apesar de inúmeras referencias o cinema de Wes Anderson consegue ter um caráter autoral imenso.
A apoteose de toda a sua obra ainda não é “Rushmore”, mas, mostrar a que veio dessa maneira, com essa construção, esses planos sempre trabalhados até o ínfimo detalhe, cuja composição inovadora e irreverente mostra seu vanguardismo positivo. Ele é o contemporâneo dos contemporâneos por associar sua obra com a nossa linguagem estilística visual atual. Fazendo assim o cinema que explode com cores na nossa cara, uma obra tragicômica onde a delicada doçura se mistura com momentos de frieza britânica.
Vendo “Harold & Maude” (1971- Hal Ashby), conseguimos entender as referencias musicais feitas em “Rushmore”. A produção musical impecável consegue captar a mesma atmosfera do filme genial de Hal Ashby, unindo-se com a edição e decupagem fazendo uma perfeita simbiose entre musica e imagem. As duas mostrando e conduzido o ritmo do filme com todo o seu rigor de estilo.
Wes Anderson teve outra grande, talvez maior, influencia, que foi “The Graduate”( Mike Nichols): a grande ligação ao teatro, como conseguimos ver presente mais do que nunca nesse cinema. Outras grandes influências são “Le soufle Au Coeur” (1971- Louis Malle), “A Charlie Brown Christmas”-(1965- Bill Melendez), este ultimo que foi a fonte de expiração para alguns personagens como seu pai e a professora primaria, e ainda diálogos de Cassavetes e Godard que contaram muito em toda a obra deste diretor. E apesar de inúmeras referencias o cinema de Wes Anderson consegue ter um caráter autoral imenso.
A apoteose de toda a sua obra ainda não é “Rushmore”, mas, mostrar a que veio dessa maneira, com essa construção, esses planos sempre trabalhados até o ínfimo detalhe, cuja composição inovadora e irreverente mostra seu vanguardismo positivo. Ele é o contemporâneo dos contemporâneos por associar sua obra com a nossa linguagem estilística visual atual. Fazendo assim o cinema que explode com cores na nossa cara, uma obra tragicômica onde a delicada doçura se mistura com momentos de frieza britânica.
Luah Sampaio
(APJCC – 2010)
(APJCC – 2010)
Serviço:
dia 01/08 (quinta)
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
às 19h30
na Sala Multiartes do Centro Cultural do Sistema Fiep
(Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico)
ENTRADA FRANCA
Realização: Sesi
(
http://www.sesipr.org.br/Produção: Atalante (http://coletivoatalante.
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