Cineclube Sesi Portão apresenta: "Pulp Fiction" de Quentin Tarantino
Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) são dois assassinos profissionais trabalham fazendo cobranças para Marsellus Wallace (Ving Rhames), um poderosos gângster. Vega é forçado a sair com a garota do chefe, temendo passar dos limites; enquanto isso, o pugilista Butch Coolidge (Bruce Willis) se mete em apuros por ganhar luta que deveria perder.
Sobre o filme:
O cínico Alfred Hitchcock gostava de dizer que determinados cineastas filmavam "fatias de vida". Ele preferia filmar fatias de bolo. Para o inglês, o filme era como um banquete: cada cena deveria ser concebida com sensibilidade e precisão para ser saboreada em todas as suas camadas por paladares exigentes (especialmente o seu próprio).
No outro corner como resposta à politique des auteurs o mestre André Bazin concebia o filme como uma magnífica maionese em que o resultado satisfatório teria mais a ver com a harmonia dos ingredientes do que com a genialidade do mestre-cuca.
Entre a maionese e o bolo, Tarantino nos serve o seu Pulp Fiction. O "Le Big Mac" do cinema americano dos anos 90. Se por um lado o filme representa o ápice do cinema indie, da geração Sundance e do pós-modernismo cinematográfico (não que essas coisas valham alguma coisa, apesar do que dizem), por outro é o reencontro com o badass cinema, a cultura exploitation e aquilo que Ronaldo Passarinho chama de "cinema de novo" (essas coisas sim valem muita coisa, apesar do que dizem!).
A Verdadeira Maionese tem um roteiro revolucionário, grandes performances de Samuel L. Jackson e John Travolta, uma trilha surf-country-rock-primitivo- americano inesquecível e uma fotografia incendiária.A cereja do bolo entretanto é a maneira refinada como cada capítulo é desenvolvido e servido: Tarantino manipula as expectativas do público como um jovem mestre do suspense e joga com o destino de seus personagens como se fosse um Deus em sua própria cozinha. Pulp Fiction é o filme sobre a intervenção divina na construção cinematográfica. É um filme sobre a vida e seus limites. É um filme sobre os milagres da cultura de massa. E sobre como amamos muito tudo isso!
Miguel Haoni, 2010
No outro corner como resposta à politique des auteurs o mestre André Bazin concebia o filme como uma magnífica maionese em que o resultado satisfatório teria mais a ver com a harmonia dos ingredientes do que com a genialidade do mestre-cuca.
Entre a maionese e o bolo, Tarantino nos serve o seu Pulp Fiction. O "Le Big Mac" do cinema americano dos anos 90. Se por um lado o filme representa o ápice do cinema indie, da geração Sundance e do pós-modernismo cinematográfico (não que essas coisas valham alguma coisa, apesar do que dizem), por outro é o reencontro com o badass cinema, a cultura exploitation e aquilo que Ronaldo Passarinho chama de "cinema de novo" (essas coisas sim valem muita coisa, apesar do que dizem!).
A Verdadeira Maionese tem um roteiro revolucionário, grandes performances de Samuel L. Jackson e John Travolta, uma trilha surf-country-rock-primitivo-
Miguel Haoni, 2010
Serviço:
dia 04/09 (quarta)
às 19h30
no Teatro do Sesi no Portão às 19h30
(Rua Padre Leonardo Nunes, 180 – entrada pela rua lateral Rua Álvaro Vardânega)
ENTRADA FRANCA
Realização: Sesi
(
http://www.sesipr.org.br/Produção: Atalante
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