Cinema é a arte das imagens em movimento. Como arte é o canal de expressão de homens e mulheres que concebem o mundo sob um prisma poético. Como imagens é o espelho da humanidade nos últimos 120 anos: suas ilusões, vergonhas, vitórias e medos projetados em 24 quadros por segundo. E como movimento é a música da luz, a montanha russa nas mais impressionantes paisagens do inconsciente.
Tudo isso, porém, quase sempre passa batido na nossa convencional fruição de filmes. A dieta viciada de audiovisual imposta pela indústria massiva de imagens nos impede de observar o universo por trás dos "roteiros e atuações".
Poesia em cinema é feita de zoom e travelling; do comportamento da câmera à mise-en-scène; do enquadramento criativo à duração do plano. Em resumo: da forma como se manipula a linguagem cinematográfica.
Nesse sentido a Oficina de Crítica Cinematográfica, ministrado por Miguel Haoni (do Coletivo Atalante), propõe, com a ajuda da História Contemporânea e da Filosofia da Arte, lançar outro olhar sobre o fenômeno audiovisual artístico.
A oficina pretende observar como diferentes cineastas concebiam a arte em momentos chave de sua evolução histórica. A partir do debate crítico, leitura de textos e análise de filmes investigaremos de que maneira esta linguagem de imagens é tecida na construção de discursos e sensações, configurando parte fundamental de nossa experiência no mundo contemporâneo.
Tudo isso, porém, quase sempre passa batido na nossa convencional fruição de filmes. A dieta viciada de audiovisual imposta pela indústria massiva de imagens nos impede de observar o universo por trás dos "roteiros e atuações".
Poesia em cinema é feita de zoom e travelling; do comportamento da câmera à mise-en-scène; do enquadramento criativo à duração do plano. Em resumo: da forma como se manipula a linguagem cinematográfica.
Nesse sentido a Oficina de Crítica Cinematográfica, ministrado por Miguel Haoni (do Coletivo Atalante), propõe, com a ajuda da História Contemporânea e da Filosofia da Arte, lançar outro olhar sobre o fenômeno audiovisual artístico.
A oficina pretende observar como diferentes cineastas concebiam a arte em momentos chave de sua evolução histórica. A partir do debate crítico, leitura de textos e análise de filmes investigaremos de que maneira esta linguagem de imagens é tecida na construção de discursos e sensações, configurando parte fundamental de nossa experiência no mundo contemporâneo.
1° Unidade: Vanguardas francesas dos anos 20: um panorama sobre os principais movimentos de resistência ao domínio do modelo clássico, com destaque para o surrealismo, o dadaísmo e o impressionismo;
2° Unidade: Poesia e moral dos filmes de gângster: uma avaliação do cinema clássico a partir da experiência do gângster melodrama no cinema hollywoodiano dos anos 30, seus ecos e desdobramentos;
3° Unidade: O cinema moderno segundo Pier Paolo Pasolini: uma apreciação do cinema de autor dos anos 60 a partir da experiência do mais polêmico diretor italiano, sua poética e sua política .
Sobre a oficina:
A Oficina de crítica cinematográfica (ministrada por Miguel Haoni do Coletivo Atalante) oferecerá uma abordagem teórica do cinema a partir do estudo de textos fundamentais e da apreciação de filmes. Filmes e textos, permitirão um percurso geral e específico em alguns capítulos essenciais da história do cinema.
Começaremos abordando as vanguardas dos anos 1920 a partir das experiências francesas. Germaine Dulac, Luis Buñuel, René Clair, Jean Epstein, Fernand Léger (entre outros) ofereciam, como contraponto a alvorada do modelo hegemônico, visões radicais sobre as funções essenciais do cinema. Suas obras resultavam da busca incessante por uma expressão libertadora e anárquica.
Na sequência estudaremos a ascensão e a queda do cinema clássico hollywoodiano através do percurso de um de seus maiores personagens: o gângster. Da consolidação do crime organizado na organização do capitalismo americano encontramos duas imagens essenciais: a lírica do ciclo dos anos 30 impulsionado pela Warner e a trágica da Nova Hollywood nos anos 70.
Por fim, uma entrada no Cinema Moderno como concebido nos textos e filmes de Pier Paolo Pasolini. Trata-se aqui de uma experiência demolidora, que transcendia o cinema e a literatura e se espraiava nas diversas dimensões da existência: ética, estética, política, sexual, religiosa, mitológica, histórica... Sob seu olhar convivem opostos em harmonia e guerra permanente.
Com este recorte, ao mesmo tempo amplo e restrito, a Oficina pretende a formação do olhar crítico com embasamento histórico sobre a arte cinematográfica e suas diversas dimensões.
Referências bibliográficas:
KACTUZ, Flávio (org.). Pasolini ou quando o cinema se faz poesia e política de seu tempo. Rio de Janeiro: Uns Entre Outros, 2014.
XAVIER, Ismail (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico:a opacidade e a transparência. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
Referências fílmicas:
A Idade do Ouro (L'age D'or). Luis Buñuel. FRA. 1930. p&b. 63 min.
Dillinger. John Milius. EUA. 1973. cor. 109 min.
Serviço: Carga horária: 24 horas
dias 10, 12, 14, 17, 19, 21, 24 e 26 de agosto(segundas, quartas e sextas)das 19 às 22 horasno Núcleo Cine(Rua Belém, 888 - Cabral- Curitiba/PR)
dias 10, 12, 14, 17, 19, 21, 24 e 26 de agosto(segundas, quartas e sextas)das 19 às 22 horasno Núcleo Cine(Rua Belém, 888 - Cabral- Curitiba/PR)
Inscrições pelo email: coletivoatalante@gmail.com
Investimento: R$120,00
VAGAS LIMITADAS
Investimento: R$120,00
VAGAS LIMITADAS
Realização: Núcleo Cine (http://www.nucleocine.com.br/ )
Apoio: Coletivo Atalante (http://coletivoatalante. blogspot.com.br/)
Apoio: Coletivo Atalante (http://coletivoatalante.
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